quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Gota de Orvalho



Era manhã. Acordei ouvindo o canto dos primeiros pássaros nos arvoredos ao
redor. Janela aberta, pude ver uma gota de orvalho numa folha, colada ao
parapeito. Tremeluzia, refletindo o raio-de-sol que se apresentava tímido.

Fiquei pensando comigo... Deus faz isso todos os dias. E fez mais uma vez.
Fiz uma prece ao Criador e disse a mim mesmo: Desde que Deus criou e desde
que formou as árvores, Ele as alimenta. Vão buscar seu alimento no fundo da
terra, e buscam também a umidade do ar. Vão bebendo e se alimentando para
depois me darem os frutos.

Quem criou os frutos? Quem quis a laranja? Quem quis a maçã? Quem quis a
pêra? Quem lhes deu aquele gosto peculiar? Por que tanta diversidade? Com
que finalidade? É porque havia seres que ele alimentaria.

Quem quis a melancia daquele tamanho? Quem quis a abóbora? Será por acaso
que existem abóboras, melancias, mandiocas, laranjas, pêras, maçãs? Quem
criou a terra sabia o que queria. Fez a terra girar para a direita e para a
esquerda, para o lado, para cima, para baixo, para se banhar o suficiente do
calor do Sol e para não ficar gelada por demais e, assim, produzir
alimentos.

Quem fez a terra girar na exatidão em que gira, para ter essa temperatura?
Quem fez o oceano balançar para frente e para trás com regularidade de
milésimos de segundos? Quem fez todos os astros dançarem? Quem, aqui na
terra criou o ciclo das águas? Quem criou esta folha e esta gota de orvalho,
para que houvesse frutos?

Quem criou tudo isso é muito inteligente. Criou por causa de alguém, porque
Deus não come. Eu sou esse alguém. Meu irmão idoso e enfermo, aquela criança
arteira são esse alguém que Deus queria alimentar.

Então eu disse a mim mesmo: Deus me deu esta gota de orvalho! Louvado seja
Deus que pensa em tudo e sabe porque faz o que faz! Não há nenhuma gota de
orvalho que nasça por acaso e se forme por acaso. O objetivo é o alimento
que nós homens comeremos. Louvado seja Deus que pensou em todos os detalhes!
Deus nos ama!

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